As vezes sinto que tenho uma guerra na mente

Vamos tentar isso aqui mais uma vez. Tentei escrever direto num caderninho, tipo um diário mesmo, mas acho que sou acostumado demais com o teclado, a tela, os bits. Amo o papel, mas tem algo em escrever muito que me cansa muito mais do que por um computador. Fora que escrever aqui tem um sentido nostálgico, de retorno aos anos 2000 e minha adolescência surfando pela web. É, os anos 2000 já são velhos o suficiente pra sentir nostalgia e romantizar o saco que era ficar conectando internet discada.

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Vale Tudo e a torre

Estou terminando pela primeira vez a novela Vale Tudo. Sou de 1991, então quando nasci já tinham uns anos que a novela foi ao ar (e poucos meses que Lidia Brondi anunciava que estava se retirando da vida artistica). A memória que tinha da novela é da cultura popular carioca, brasileira, que ficou enraizado com bordões, nome de personagens, suas falcatruas e uma pergunta: quem matou Odete Roittman?

Mas, um episódio antes de Odete morrer (sim, Odete morre. isso não é mais um spoiler faz 35 anos), no capítulo 192, tem duas cenas muito marcantes e impactantes, de mães e filhas e um embate profundo e doloroso em níveis diferentes, com uma atuação impecável de Beatriz Segal, Renata Sorrah, Regina Duarte e Glória Pires.

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Porque 1999?

Ontem era por volta das 3 da madrugada quando me bateu uma louca e pensei: “cara, vou abrir um blog”.

Estava eu sobre efeito de substancias que me deixam mais alegre e criativo? Sim. Mas a real é que andamos extremamente saturados de informação por conta das redes sociais. Somos bombardeados por todo o tipo de post, de gente desconhecida e suas rotinas inalcançaveis pelo pobre trabalhador até os mais irritantes anuncios de produtos que eu não preciso. Entre trocentos algoritimos, acabei me desencontrando.

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